sábado, 5 de fevereiro de 2011

Centro de dia – Liga de amigos





Com a devida vénia transcrevemos a informação do CulturAche, de Janeiro/2011, sobre o  "Centro de vida assistida", de S. Miguel d' Acha. 
CENTRO DE DIA – LIGA DE AMIGOS
Em 2006 noticiava a Gazeta do Interior que iria ser implementado junto ao Centro Social Paroquial da nossa terra um Centro de Vida Assistida, destinado aos nossos idosos com dificuldades motoras e sem familiares directos que os possam assistir nas suas residências. O projecto da responsabilidade da Câmara seguiu em frente, construíram-se quatro edifícios destinados a residências e reconstruiu-se a antiga casa da família Carvalhão para ali funcionar um centro de convívio para os idosos. Ao que nos é dado ver do exterior parece que os edifícios estão há já algum tempo prontos a receber os respectivos equipamentos necessários ao seu funcionamento, mas até hoje parece estar tudo parado. Desconhecemos os motivos, que poderão ser financeiros, mas a apatia da nossa gente em relação a tudo o que seja participar, quer na vida associativa, quer na vida social da nossa terra, também contribui para este estado de coisas.
No CulturAche de Dezembro de 2007, noticiamos que se tinha reunido em assembleia geral a LIGA DOS AMIGOS DO CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL, com o objectivo de aprovar o seu regulamento e eleger os órgão sociais. O primeiro foi aprovado mas as eleições não se realizaram por falta de listas concorrentes.
Julgamos que muito poucos conterrâneos têm conhecimento da Liga dos Amigos, talvez por falta de divulgação acessível através de cartazes e outros meios de informação mais directos, ou então sabem e assobiam para o lado. Há que informar e mobilizar os conterrâneos residentes ou não para participarem e colaborarem activamente com a LIGA.
Nas nossas andanças com o Grupo de Cantares por esse país fora, apercebemo-nos em conversa com os dirigentes das associações que nos convidam, que as populações locais, principalmente os mais jovens, são o principal suporte do seu funcionamento, participando activamente nas suas realizações. Todas têm boas sedes com salas para espectáculos e convívios, bar, refeitório e cozinha, tudo a funcionar em regime de voluntariado pelos associados. Por cá, salvo raras excepções, é o que se sabe.
No que respeita a centros de dia e lares onde também temos ido a cantar, encontramos instalações modelares e ambientes que deixam adivinhar que os idosos são ali tratados com todo o carinho e respeito. O último onde estivemos, em Aldeia da Ponte, deixou-nos maravilhados com o imponente edifício e as instalações interiores onde não faltam quartos individuais ou para casais, todos equipados com tudo o necessário para o conforto dos idosos. O Lar Santo Cristo, de seu nome, é gerido por uma Liga de Amigos, que é bem um exemplo da importância das Ligas ou outro tipo de associações de carácter social na gestão dos lares e centros de dia, ou como agentes de pressão junto das entidades oficiais.
Porque o objectivo é nobre e os nossos idosos têm direito a um fim de vida digno, vamos todos associar-nos e ajudar a LIGA nos seus objectivos.

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