terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Bendito



Hoje é dia de voltar às raízes mais profundas da nossa cultura. O espírito de Natal vivido em família (as pessoas que nós amamos e que nos amam) tinha e tem necessariamente que passar pela missa do galo onde se continua a cantar o bendito.

Em S. Miguel d'Acha existem vários benditos. O Bendito mais conhecido, porventura, será o Bendito das trovoadas que foi gravado por Fernando Lopes-Graça (Viagens na minha Terra (1ª e 2ª suites). Orquestra Filarmónica de Budapeste Direcção de Gyula Németh. DAnova. 1980. A 1ª suite integra "Em S. Miguel d'Acha, durante as trovoadas, mulheres e homens cantam o Bendito").  Há uma versão dos Realejo.

Mas há o bendito de Natal, cantado por homens e mulheres ao desafio, até que um dos grupos ceda e se passe ao cântico seguinte. Este bendito faz parte da memória  de infância e é uma das tradições mais emocionantes desta época do ano. 
Bendito e Louvado seja,
O Menino Deus nascido,
Mai'lo Ventre que o trouxe,
Nove meses escondido.
Vós ó Virgem Gloriosa,
Mãe de Deus ó Virgem pura,
Dos Anjos sejais Louvada,
Mãe de toda a criatura.
(Transcrição em A. Milheiro, S. Miguel d'Acha, Memórias da cultura tradicional , Ed. da Câmara Municipal de Castelo Branco e Casa do Povo de S. Miguel d'Acha).

sábado, 31 de agosto de 2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

La mamma

...
Y a tant d'amour, de souvenirs
Autour de toi, toi la mamma
Y a tant de larmes et de sourires
A travers toi, toi la mamma
Que jamais, jamais, jamais 
Tu nous quitteras...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Velhas árvores

Escola S. Miguel d'Acha, tirada daqui

Devia ter nove anos. Frequentava a escola dos rapazes de S. Miguel. O sr. Capêlo era um forte adepto da plantação de árvores e,  hoje, seria um homem interessado na ecologia. 
Esteve presente naquela actividade singela em que fizemos os canteiros onde seriam plantados os pequenos pinheiros que, posteriormente, seriam transferidos para o local onde hoje se encontram, na frente da escola.. São pinheiros com mais de 50 anos e foram plantados na altura em que a minha geração frequentou esta escola. 
Este episódio foi-me lembrado, há pouco tempo, pelo sr. Eng. Manuel Meneses… 
Como lembrança e como homenagem aos homens que plantam árvores e que nos lembram disso: 
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...(Olavo Bilac)
Por coincidência, talvez, hoje plantámos várias árvores: pinheiros, nespereiras, dióspiros, ciprestes, azevinho...